A viagem...

Depois dos três anos de restrições devido a pandemia arriscamos fazer uma viagem internacional... os quatro.

No entanto, diferente do habitual, em que praticamente morávemos em um local para curti-lo ao máximo, optamos por visitar pessoas muito importantes para a gente... o que nos rendeu a visita a 3 estados americanos e muitos aeroportos.

Confesso que meu principal temor eram as viagens de avião, o que os meninos tiraram de letra e foram muito tranquilas... graças também a qualidade dos aviões e serviço de bordo das Latam/Delta e United. E, sem dúvidas, ao nosso arsenal de preparativos: fones, adaptadores, tablets, joguinhos de faces/cartas/dubble, canetinhas e mini-game. 

Estar de férias de verdade, dedicados exclusivamente aos meninos também ajuda MUITO.

E lá vamos nós... 

Rio -> SP -> Atlanta

Chegando em Atlanta fomos recepcionados pelo Wally (Tiago) que nos levou até Best Western.

Pausa para explicação do Hotel... cena de filme número 1.

Pensa naqueles filmes em que as pessoas estão fugindo pela auto estrada, e tem sempre um hotel em que param onde alguém é assassinado no quarto, ou tem droga no quarto, ou... pois bem, exatamente onde ficamos. Um quarto escuro, com um excelente café da manhã, cenário para todos esses filmes.

Fomos resgatados pelo Tiago  no hotel na manhã seguinte e paramos em uma padaria brasileira, que tem pão francês, algo mais dificil de encontrar por essas bandas... Finalmente conhecemos o Ryan e Cami, a família do Tiago, que já eram muito famosos de nome por aqui. 

Tiago e Cami moram em Marietta, em um condomínio dentro de uma reserva. 

Lindo, lindo, lindo.

Cena de filme no 2. 

Pensa naqueles filmes em que as pessoas se perdem na floresta, ou tem grupo de adolescentes virando o pote e pulando da pedra, ou...

Não tem jeito, a gente olha para esses lugares e pensa em vários filmes...

Fizemos a caminhada até o rio que fica bem pertinho do condomínio e foi bem divertido. 

Antes da caminhada fomos a dois lugares...

O primeiro um parquinho publico, muito semelhante ao que vimos em Berlim. Os brinquedos são muito bacanas.

Na sequencia, fomos próximo ao estádio dos Braves para almoçar, é incrível o mundo de gente tranquila indo para o jogo de beisebol. Dentre as milhares de pessoas caracterizadas de Braves vimos dois rapazes com a blusa de Chicago - o time adversário da vez. 

Havíamos tido essa experiência  no Canadá, os times serem da cidade permitem que cada jogo seja um evento, são milhares de pessoas indo torcer para o mesmo time, vários estacionamentos, bares, restaurantes que vivem em função disso. A banda do time tocando na porta do estádio, as crianças brincando, uma atmosfera muito incrivel e familiar. 

Eu, particularmente, nao gosto de beisebol, mas o clima é extremamente convidativo.

Cena de filme número 3: 

Sabe aquelas cenas de perseguição em estacionamento? Com tiroteio, sequestro, corrida de ré - estacionamento silver dos Braves 🙃

No condomínio vimos muitos esquilos e um cervo, como o condominio fica dentro da natureza se preza muito o cuidado com ela. 

Tiago, Cami e Ryan nos proporcionaram um dia muito agradável e inesquecível, no final do dia, David ainda foi jogar tênis, mas os meninos e eu só queríamos banho e cama 🙃

No dia seguinte seguimos para NYC. Tem quem ame e quem deteste, a cidade está estupidamente lotada e o ar muito muito poluído... a sensação é que vc está constantemente dentro de um túnel. Não é legal.

Mas a cidade tem seus encantos em especial para a gente que ama os musicais. Em NYC visitamos a Ana e a De, nossas sobrinhas que nos fizeram companhia full time.

Ficamos no Crowne hotel que tem uma excelente localização, mas não tem café da manhã, o que nem foi ruim. No último dia achamos uma padaria na 8a com 46, excelente.

Batemos ponto no Hard Rock Café, e visitamos o Summit. Onde definitivamente está constatado que Tiago não tem medo de altura.

 Devemos ter ficado umas 2h na loja da Nintendo que é uma perdição para quem ama o Mario como todos nós... a visita ao prédio em que Ana trabalha foi incrivel, toda a estrutura pensada pela American Express para que o profissional encontre tudo ali é mto interessante. De fliperama, a totó, com refeitório e salas isoladas... tudo para que não precise sair (Cena de filme número 4).

NYC é NYC, o metrô continua sendo a melhor opção de transporte, mas saiba que o subsolo é quente, muito quente. O trânsito de carro não anda, em torno da Broadway então... se for andar, saiba que dificilmente irá se perder, mas algumas quadras são imensas, não é dificil andar pela sombra. 

Os personagens da Broadway estão mais caídos do que me lembro... talvez por não ser mais novidade, mas até Sonic adapatado de uma fantasia originalmente do Mickey vimos... homem aranha aposentado... vários... 

Os musicais... ah, os musicais... segue sendo o paraíso para quem curte... a gente que AMA, ver Aladdin foi maravilhoso, ainda mais em família.

Inicialmente Tiago ficou chateado por ser em inglês, mas fomos traduzindo baixinho e logo ele se localizou e curtiu muito. 

O Blueman group, um show off broadway, é muito divertido, mas não conseguiu que ele ficasse acordado. Quase não tem fala, então o inglês não é um problema, mas é mais divertido para crianças da idade de Marcelo.

E como tínhamos tempo, fomos no Madame Tussaud... que é sempre maravilhoso, para mim pelo menos, e graças a ala dos Vingadores, também para todos. 

(Não são os Vingadores 🙃)

E NYC -> LOS ANGELES

Nossa 1a vez em LA, fomos direto para o hotel em Anaheim, pertinho dos parques da Disney.

Dia 1: Disneylandia

O Hotel também um Best Western, mas sem a pinta de filme trash e com um café da manhã bem caidinho e super lotado. SUPER BEM localizado, menos de 10min andando c 2 crianças, da entrada dos parques.

Eu não sei se meu comentário é obvio para todos, mas saber que vc pode entrar e sair dos parques (o que tb vale p Universal) faz toda a diferença na escolha do hotel. O calor deixa o meio da tarde meio pesado, com criança talvez demais, e poder ir ao hotel tomar uma ducha, lanchar, descansar um pouco é incrível (os parques ficam abertos de 8 as 22/24h).

Não a toa as filas vão sumindo após as 19-20h.

Os parques são padrão Disney... logo é TODO decorado, filas interativas, banheiros a cada curva, bebedouros a todo instante, quiosques, funcionários super prestativos, personagens passeando, shows no meio da rua e ruas largas. Por mais que tivesse muita gente e em especial na saída vimos que tinha MUITA gente, não é um local que te deixa incomodado trombando com as pessoas. Obviamente que as lojas que ficam na saída dos brinquedos tem seus momentos de formigueiro total, mas que ocorre em ondas.

A Disney criou um fura fila que vale cada centavo, e que quando vc aprende a usá-lo facilita MUITO  a vida.

A Disneylandia é tudo que a gente pensa mesmo, princesas e personagens para todos os lados. Direcionado mais para criança mesmo, mas não só - a ala do StarWars é uma coisa de tão perfeita e os simuladores são excelentes.

Os meninos adoraram o brinquedo do Buzz - que é o mesmo da Disney Paris. Na verdade muitos brinquedos são. A casa mal assombrada e as montanhas russas valem muito a pena. A parada... uma decepção, em especial pq a gente comparou c a da Disney Paris que é maravilhosa... poucos personagens, carrinhos meia boca... muito distante do que esperávamos.

O mais encantador é o parque em si, é tudo tão lindo e tão perfeito que é impossível não curtir.

A California Disney Adventure é o máximo, com o padrão Disney de infraestrutura vc se vê na cidade do McQueen, na oficina do Luigi, no mundo dos monstros, na cidade dos sentimentos, no fundo do mar... a cada esquina vc se transporta para um filme, sem falar para o Centro de Treinamento dos Vingadores que é simplesmente o máximo. 

E os brinquedos... difícil até de escolher, o simulador do Homem Aranha, o elevador dos Guardioes da Galaxia, a montanha russa dos Incriveis onde vc entra em tuneis todos temáticos... são experiências inesquecíveis. O musical do Rogers é maravilhoso, bem como as apresentações que acontecem no meio do parque.

Eu, particularmente, gostei muito mais das opções de lembrança desse parque do que da Disneylandia, mas a gente ja tinha exagerado no 1o e complicou. 

Os dois parques são menores que a Disney Paris. Na Disneylandia os brinquedos são muito parecidos, salvo a ala do StarWars que é simplesmente fantástica. A parte dos monstros do Walt Disney Studio na França é imperdivel pela parte interativa, senti falta.

Todos valem muito a pena, tudo lindo e com uma superestrutura pronta mesmo para o público de julho.

O motivo de virmos para os EUA era nossos amigos que vivem na Califórnia agora... então nos encontramos mais uma família no Parque da Universal em LA.

Nosso objetivo era a área do Mario Bros, fosse pelos meninos ou por nós mesmos, então entramos uma hora antes (ingresso c esse objetivo)e, sim, vale a pena. Terminamos optando por ficar perto da Disney e ficamos ha mais de 50min da Universal o q fez c quem chrgássemos as 7:30, mas mesmo assim foi importante. Fomos direto para o Kart do Bowser que tem a fila toda decorada com o castelo do Bowser e é incrivel - na verdade toda a ala do Mario é incrivel, cada detalhe. O brinquedo em si não achamos nada demais. 

Tem a questão da pulseira interativa que tinha visto em um Blog q valia a pena e vale - mas custa 40 dolares extra cada. Importante, ela leva a 4 desafios dos quais a criança (2 deles a familia participa) tem que vencer 3 para participar da batalha final contra o Bowser Jr que é MUITO LEGAL. 

Um dos desafios é meio aleatorio e frustrante, mas o mais importante é q cada pulseira pode levar mais 3 pessoas para a batalha final e 2 dos 4 desafios podem ser realizados em familia, logo, basta uma pulseira para uma familia de 4 pessoas (exercitar nas crianças a arte de dividir e economizar uns dolares). Terminou que além do ambiente que por si só é maravilhoso, cumprir os desafios e derrotar o Bowser Jr proporcionou aos meninos uma experiencia única.

Na saída encontramos o Bumblebee que fez o meu dia, pq eu adoro esse transformer ❤️

Nessa área também tem o Jurassic Park e a Mumia, mas tava muito quente, as filas imensas (mais de 1h cada) e apertado... além de achar banheiro ser complicado, optamos por subir. Umas 6 escadas rolantes até a ala superior onde está a Vila dos Simpsons, a ala do Harry Potter, Petz, Minions,... 

É tudo incrível e volta e meia nos deparávamos com um personagem... a turma do Scooby Doo, Hello Kitty, Frankestein, Trolls,  Bart, Homer... todos andando naquele mar de gente. 

Mas foi o dia mais cansativo apesarde termos andado menos. Os corredores muito estreitos com poucas opções e banheiros a serem descobertos. Sensação de que tinha mais gente do que devia ali foi bem constante.

Nossos amigos encararam ficar até a hora de fechar e as filas foram diminuindo após as 18h, o que os permitiu ir a todos os brinquedos... a gente no 2o dia de parque, com duas criancas pequenas... não conseguimos ficar, até pq nosso principal objetivo era a área do Mario mesmo q foi cumprida com louvor e muito sol na cabeça 🙃

Eu amei os cenários, entrar no bar do Moe, virar um minion, ver o Snowball na varanda... e como Tiago não curte montanha russa foi bem bacana. Além de conseguirmos encontrar nossos amigos e irmos nos Minions juntos. Mas, decididamente, não é um parque para criança pequena, em especial que não conhece esses clássicos da Universal. Os meninos sabiam quem era os Simpsons e o Harry Potter sem qq apelo afetivo. Gostam dos Petz e dos Minions, mas fascinação mesmo... só pelo Mario. Nisso aqui em casa a aquisição da Marvel pela Disney nos trouxe muito mais satisfação nos parques. Viva o Homem Aranha 🙃

Por fim... depois de ter ido nas Disney de Paris e da Califórnia com os meninos, se tiver que escolher uma para ir na vida... eu iria a Paris (apesar de não ser fã da França), a menos que seu objetivo seja a área do StarWars, pq aí a americana deixa a francesa no bolso 🤣

A de Orlando, pelo pouco que me lembro após 25 anos, é imensa e não iria com os meninos sem altura para ir a todos os brinquedos do mundo. No dia em que formos, se formos, quem sabe mude de ideia.